PRECONCEITO
Meu Cachorro, Minha Vida...
Peguei a caminha do Kin e a cheirei para trazê-lo para perto de mim e seu cheirinho estava todo lá.
Afrouxei minha dor num choro compulsivo, longo e alto, desenfreado. Tal como um uivo, cantando toda minha tristeza.
Ana Martins
Para Sempre, Kin!
Será que eu estava mesmo preparada? Sim e não. Sim pela própria condição deste meu muito amado e desejado cão.
E não porque desde muito pequena sonhei imensamente por sua chegada.
Quando meu pai partiu num acidente de carro, mamãe se viu perdida e sofrida por, de uma vez, perder pai e marido, além de ver sua mãe toda quebrada e amarga pela partida de seu amor, o pai de mamãe.
Nosso grande e inestimável apoio veio de minha bisavó, Joaquina. A vovó Quina. Ela foi nosso chão e apoio, fundamental, completo de amor e firmeza. Sem ela, tudo teria sido muito pior.
Digo-lhes isso pela importância e ligação com toda a história do Kin em minha vida.
Ele chegou para mim num momento muito difícil, quando, na minha jornada, precisava crescer e caminhar com minhas pernas, sem depender de ninguém, e amadurecer.
Era dia 16 de Dezembro de 1999. Vovó Quina faria 97 anos neste dia, se estivesse viva. Saí do meu trabalho para almoçar decidida e me dar um presente que me ligasse de alguma forma à minha amada bisavó. Pensei primeiramente em um vasinho de margaridas, já que ela amava tanto essas flores. Mas procurei e não encontrei. No meu caminho, encontrei o Kin. Bati meus olhos nele e tive a certeza que era ele! Sim, era ele quem iria me ajudar a processar toda aquela minha jornada, que estava só começando.
Fiz um pacto com ele: Jamais nos separarmos, até ele ficar muito, muito velhinho, até não poder mais. E assim ele fez.
Eu não poderia pedir que ele suportasse mais tanta dor, muito além do imaginado e constatado.
Meu companheiro - amado e imortal em meu coração e na vida de muitos que o amaram imensamente, e o receberam de braços abertos, formando um lindo laço de amor - partiu, livre e suavemente. E levou um beijo meu para vovó Quina.
Fica aqui meu imenso obrigado a todos que me ouviram e me apoiaram com atenção, carinho e amor.
Um agradecimento especial a todos da Animália Clínica Veterinária e Pet Shop que cuidaram e zelaram pelo Kin.
Ana Martins
Lessfret
* Notem a formiga que aparece em 1:47, e o Kin tentando comê-la um pouco antes, só vimos depois que subimos o vídeo rsrs
:-)
Amy Winehouse
DOCE DEVASSA - Conga Conga Conga
ÉLÉGANCE
RIVOTRIL, ANSIEDADE, OLCADIL?
O MENDIGO E O VIOLÃO
Quase todos os dias vou ao supermercado fazer umas comprinhas. Compro sempre muitos supérfluos.
Quinta-feira passada, ao deixar o estacionamento com minhas compras, notei um mendigo cabisbaixo. E ao lado dele, um violão.
Não consegui seguir sem antes voltar atrás para olhá-lo novamente.
Ele levantou a cabeça e me fitou com um olhar distante. Nem sofrido, nem alegre.
Não hesitei ao perguntar se estava tudo bem com ele.
A resposta? -"tudo bem".
O rosto dele mostrou-se mais sereno.
Perguntei sobre o violão ao seu lado, e ele me disse que era tudo o que tinha.
Mas continuei: -"tem história também para contar, não tem?"
Ele não entendeu bem minha pergunta, mas depois disse-me que sim.
Foi quando pedi para ele me contar uma história.
Ele perguntou: -"do violão?"
Falei: -"Claro, pode ser!"
Então ele me contou que antes ele tinha uma casinha e sua esposa.
Não disse onde, nem como era a casa. Mas disse-me que um dia, após uma forte tempestade,
ao chegar onde morava, não encontrou mais a casa de pé. E sua mulher tinha-se ido também em meio aos escombros.
A única coisa que ele conseguiu recuperar foi seu violão.
Desde então, o que ele mais gosta de tocar são as músicas que sua mulher gostava de ouvir
quando ainda estava ao seu lado.
Encontrei serenidade em quem (quase) não tem nada.
Ana Martins
An Exciting Experience
VERBO do Coração
DESTINO
COMPREENSÃO
De onde estou, há sempre muito mais a saber, conhecer, entender.
Nem mesmo a liberdade e conforto para expor minhas idéias, me dá o direito de manifestá-las sem delicadeza e cuidado com o próximo. Ainda que tenha a melhor das intenções.
Ana Martins
Nós
"Ana"
"Ana"
Compositor : Humberto Amorim
Cantor : Allyson
Daniel Figueiredo: Produção Musical, arranjos todos os instrumentos, exceto:
Bateria: Thiago Feghali/Baixo Fretless : Scott Brown/Violinos: Vinicius Amaral
D'elícia
E as noites se alongam, esperam o dia nascer
Se me enrosco no teu pescoço
E tuas pernas se cruzam nas minhas
Já não tenho limites
Me entrego ao teu querer
Me apertas
Campari
Mordidas
Lambidas
Em chamas
Excitas
A alma levita
Me perco
Tu me encontras
Smirnoff Ice
Enlace
De sorrisos
Transborda
Cumplicidade
Ana Martins
Beijos... beijos...... beijos.........
Beijos enluarados
Beijos ensandecidos
Beijos roubados
Beijos que te tomam o fôlego
Beijos açucarados
Beijos apimentados
Beijos mordazes
Beijos provocantes
Beijos suados
Beijos beijos beijos
Beijos espalhados
Beijos que te engolem
Beijos safados
Beijos suaves
Beijos marcados
Beijos de mil sabores
Beijos aveludados
Beijos pelo corpo
Beijos bem dados
Preconceito
"Matéria" versus "Espírito"
Por isso muitos partem para as drogas e álcool.
BIPOLARIDADE EM POESIA
O Sentido da Vida
Guapo
OCO
IMPORTÂNCIA
Ciclos
Jornada Emocional
...
Te envolve, te seduz
Distorce o sentido
Melancólico, pede colo
Incapaz de um grito
Te fisga pela dor
Por amor (que tens)
Te convence da loucura
Do pânico, da fuga
Se te calas
faz-te presente
Com graça, bom humor
Despetala tuas fragilidades
Com desconsideração cruel
Pelo que de melhor fizestes
Seu nome?
Egoísmo
Ana Martins