Quando te encontrei
Eras meu espelho
Descobri minhas dores
E ao vento ficaram expostas
Tu no meu colo
Eras cura
E o fel
Da minha loucura
Rasguei meu orgulho
Esmigalhei minha razão
Despetalei meus medos
Ardi em febre
Torci meu fôlego
Desvirei os sentidos
para te doar
O farol
*
Morri mais
Que mil dias
E mil noites inteiras
Para segurar tua mão
*
Rocha fui
Quando me pedistes socorro
Mas derramastes
Meu sangue
E ultrajastes
Meu mel
Espalhando-os
Ao canto
Perto do ralo
Onde via-se
A sujeira
Que fizestes
Por negar-me
A paixão
Eu te amei
E me arrastei...
Nem sei mais até onde fui
Por este amor
Ana Martins
Moral da história : Não supervalorize o que outros podem tirar de você.
ResponderExcluirTambém do Marco Aurélio. Esse último bom imperador foi quase um gênio.
Acho que vc caminhou até onde seu coração mandou... Até onde ele quis. Se doar não é feio, se reinventar é sempre uma boa escolha! Não fuja, seja mais e melhor! Por vc! Pra vc!
ResponderExcluirSim, Bia... fiz por mim até não poder mais. Obrigada pelas palavras de carinho!
ResponderExcluirLili, minha amiga... eu amei porque me via nesse espelho. Até quando não me encontrei mais lá...
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